Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

A HISTÓRIA DE NOVA LIMA

COMO   SURGE   UMA   CIDADE

Durante milhões de anos quando da formação da terra, o ouro foi lentamente depositado, junto com outros minerais na região hoje conhecida como Nova Lima.

As chuvas torrenciais e os movimentos tectônicos daquela época trouxeram grande quantidade de ouro para a superfície, que foi lentamente carreado para os cursos de água, muito abundantes em nossa região.

Este processo foi lento e demorado, o ouro ficava depositado nos rios, ribeirões e pequenos córregos.

Somente com o descobrimento do Brasil e com as pesquisas e explorações feitas no interior do país foi que o metal começou a ser descoberto.

Curiosamente as grandes descobertas do precioso metal demoraram quase duzentos anos para serem feitas e, após essas descobertas, ocorreu uma grande corrida em busca dele.

A Coroa Portugueses, dona de nossas terras estava muito preocupada com a Espanha que já tinha descoberto as minas de prata de Potosi bem como o ouro Inca e, com isso, a invasão das terras portuguesas seria uma ação muito fácil.

Logo, a Coroa Portuguesa não tardou a incentivar a ocupação do interior do Brasil, pois os mesmos acreditavam que naquela grande extensão de terra deveria existir tanto ou mais ouro que no território espanhol.

Neste período ocorreu uma das grandes aventuras humanas ocorridas em nossas terras, com a criação das entradas e bandeiras.

Uma terra inóspita, sem mapas sem estradas ou qualquer outra referência.

Grandes contingentes humanos desbravaram este país e nesse processo, muitas vidas se perderam.

O ouro começou a ser descoberto, todavia não no volume esperado, até quando adentraram o território que viria ser conhecido como região das minas de ouro metais e pedras preciosas.

O primeiro grande encontro do metal precioso se deu nas cabeceiras do Rio Doce, onde foi fundada a Cidade de Mariana.

Logo a seguir nasce Ouro Preto, transformando esta região do país na mais cobiçada e rica da colônia.

De Ouro Preto à nascente do Rio das Velhas foi uma pequena viagem pois a Cachoeira das Andorinhas fica exatamente em Ouro Preto.

A partir daí o ouro foi sendo encontrado praticamente em toda a extensão do Rio das Velhas e, por ali,  vilas foram surgindo.

A maior delas foi Sabará, onde a ocorrência do metal, tanto no Rio Sabará como no Rio das Velhas e em todos os ribeirões, era abundante.

Naturalmente os “faiscadores”, inquietos na sua busca incessante pelo ouro, percorriam todos os cursos de água da região de Sabará.

Logo descobriram um curso de água, cujas margens eram recobertas por uma planta conhecida como “Congonhas” , planta esta bem curiosa pois suas raízes tem a propriedade de remover metais pesados do solo, sendo o ouro um metal pesado.

Bastava arrancar o arbusto, lavar suas raízes na bateia e observar a ocorrência em abundância do ouro.

Outra característica deste vegetal, era que suas folhas eram utilizadas para a elaboração de um chá que ficou conhecido como o chá dos bandeirantes.

Este ribeirão ficou conhecido na época como Ribeirão das Congonhas, provavelmente no fim do século XVII, todavia ainda não se encontraram registros dessa data.

O ouro era abundante na foz do ribeirão, mas os faiscadores sabiam que este metal vinha de algum lugar e foram subindo o mesmo e o metal aumentava cada vez mais.

Logo acima da foz do referido ribeirão encontraram uma bifurcação com outro ribeirão, também repleto de ouro. Era o descobrimento do Ribeirão do Carrapato.

O Ribeirão das Congonhas, após sua bifurcação do lado esquerdo de quem sobe o curso d’água, passou a ser conhecido como Ribeirão do Garimpo, posteriormente Ribeirão dos Cristais.

O ouro era muito fácil de ser recolhido naquela época, todo ele feito com a cata manual.

Naturalmente os indivíduos que colhiam este ouro não faziam propaganda das suas descobertas pois a coroa portuguesa era muito rigorosa com o trato do ouro.

Uma pequena vila foi surgindo às margens do Ribeirão dos Cristais, longe das margens do Rio das Velhas.

Quanto menos fosse vista, mais escondido ficavam as ocorrências do ouro nessa região, longe dos olhos da Coroa.

Todavia era impossível tais fatos ficarem definitivamente secretos, pois o ouro tinha que ser comercializado de alguma forma; surgia no mercado um ouro que não era registrado ou mesmo conhecido.

Ainda hoje pode-se ver pequenos resquícios da região do garimpo em Nova Lima na rua conhecida como Rua do Garimpo, na região onde hoje fica o bairro do Bonfim.

Estes fatos ocorreram em toda região aurífera e de pedras preciosas.

A Coroa determinou que o Sr. Domingos Rodrigues da Fonseca Leme percorresse toda a região do Rio das Velhas para fins de registro das regiões auriferas, logo descobrindo os riquíssimos garimpos da região que já era conhecida como Campo das Congonhas.

Era o ano de 1701, data considerada como a fundação de Nova Lima.

Os portugueses se estabeleceram em todo o vilarejo e o ouro começou a ser explorado de forma sistemática e muito fácil, pois o mesmo havia sido depositado nos cursos de água ao longo da formação geológica de nossa região.

O vilarejo foi lentamente se transformando de casas muito precárias em moradias bem estruturadas, típicas das casas coloniais.

Fazendas surgiram, datas minerarias foram fornecidas e o ouro, em profusão, ia sendo removido dos leitos dos ribeirões.

Esta situação propiciou o enriquecimento de várias pessoas da pequena vila e enormemente da Coroa Portuguesa.

Nesta época já existia uma estruturação política da pequena vila, uma certa organização fazia-se necessária.

Os únicos povos que eram permitidos virem para as regiões auríferas eram os portugueses e a mão de obra africana.

Estes dois povos, ao longo de quase cem anos de convivência, criaram a origem da população de nossa terra.

Com o “descobrimento do ouro” pelo Sr. Domingos Rodrigues o pequeno vilarejo foi definitivamente se organizando, sendo construídas casas nos moldes da colônia e, naturalmente uma Igreja fora erguida, a Igreja do Nosso Senhor do Bonfim, às margens do Ribeirão dos Cristais.

Foram surgindo pequenos comércios conhecidos como lojas de secos e molhados, onde podia-se comprar sal, arroz, feijão, ferraduras, ferramentas de todos os tipos, além das usadas para a extração mineral e a famosa aguardente, muito necessária para o trabalho nas águas muito frias dos ribeirões onde o ouro se encontrava.

Naturalmente pessoas de grandes posses foram adentrando na região, adquirindo grandes propriedades de terras e construindo fazendas, todas elas com o objetivo de exploração de ouro. 

A mais conhecida delas era a Fazenda do Morro Velho, pertencente aos familiares do padre Freitas, que durante quase cem anos retirou ouro dos ribeirões da região. 

Naturalmente, com o tempo, o metal foi desaparecendo, os pequenos garimpos foram se extinguindo, e os familiares do padre Freitas foram adquirindo outras terras, na esperança de conseguir maior produção aurífera.

O ouro existia, mas os proprietários das lavras não detinham o conhecimento da exploração no subsolo; algumas pequenas escavações foram feitas, mas com pouco resultado.

Os proprietários envelheciam, o dinheiro se tornava escasso e as técnicas de exploração do subsolo fugiam do conhecimento das pessoas daquela época.

A cidade entrou em decadência.

A fazenda do Morro Velho foi vendida a um inglês que trabalhava com mineração de ouro em Gongo Soco na Brazilian Imperial, o Senhor George Francis Lyon, que de imediato iniciou, nas pequenas cavas minerarias feitas pelo padre Freitas, a primeira mina de subsolo de nossa região.

Ainda estava em formação esta mina quando o Sr. George Lyon adoeceu.

Suas duas filhas e sucessoras, naturalmente para aquela época, não estavam habilitadas para prosseguir os trabalhos nas minas e, assim sendo, a grande Fazenda do Morro Velho fora mais uma vez vendida, dessa vez para outra Companhia inglesa, a Saint John D’El Rey Mining Company.

Propriedades pertencentes à Fazenda do Morro Velho:

1 – A fazenda, propriamente dita era composta de uma residência com toda infraestrutura de uma grande fazenda;

2 – Várias outra residências;

3 – Moinhos de milho;

4 – Moinhos para quebrar pedras;

5 – Terras aráveis e terras minerarias;

6 – Regos, cursos de água e pastos, indo até os contrafortes da Serra do Curral, no local conhecido como Aguas Claras;

7 – A propriedade conhecida como Cardoso que pertenceu ao Sr. Rodrigues de Carvalho da Costa;

8 – A propriedade que pertenceu ao Sr. José Pinto Saco, conhecido como marmeleiro, e que também possuía terras aráveis, criação de gado e terras minerarias;

Ainda faziam parte da grande Fazenda do Morro Velho:

9 – Locais de exploração do metal nas encostas de Raposos, Gambá, Espírito Santo, Morro Novo;

10 – As terras que pertenceram ao Sr. Garcez;

11 – E, finalmente as terras minerarias do Campo do Pires e do Batatal.

Todas estas propriedades ficaram conhecidas como Fazenda do Morro velho.

Além da Fazendo do Morro Velho a companhia foi adquirindo outras propriedades em toda a região, a exemplo da Fazenda do Padre Pequeno na região de Bicalho.

Isto claramente mostra a grande dificuldade dos pequenos proprietários continuarem a extração do ouro.

A Saint John D’El Rey já era organizada para a exploração mineraria, iniciando a partir desta época o novo crescimento da cidade.

Foram criadas escolas, igrejas e ruas.

Toda a infraestrutura da região fora melhorada e foram criados centenas de empregos.

O comércio floresceu e a vila teve novo crescimento com a época da industrialização.

Este crescimento perdurou até o ano de 1960 quando os ingleses se retiraram de Nova Lima.

A cidade nesta época já estava constituída e as minas passaram ao controle de brasileiros.

O ouro ainda era muito importante para a cidade, mas nesta época outros minerais começaram a ser extraídos, como o minério de ferro, reforçando a natureza mineradora de Nova Lima.

Hoje ainda é uma típica cidade mineradora mas que, lentamente, vem diminuindo essa característica pela proximidade da Capital do Estado e pela presença de novos empreendimentos.

A cidade nesses seus mais de trezentos anos adquiriu uma personalidade própria e uma população tradicional que batalhando pelo presente, com uma visão moderna voltada para o futuro.

Dr.  Ricardo  Salgado  Guimarães –  Nova  Lima,  2  de  outubro  de  2019

APROFUNDANDO O CONHECIMENTO

Entrada da Mina Grande - Nova Lima - MG

NOVA LIMA, OU MELHOR, CONGONHAS DE SABARÁ: TERRA DO OURO E DAS ÁGUAS

Quando da descoberta do ouro nessa região, os bandeirantes e os portugueses notaram que havia uma grande quantidade de ouro, ferro e água.

No início o procedimento da cata manual do ouro era um processo muito fácil pois, durante milhões de anos, o ouro foi depositado nos diversos ribeirões e córregos da região.

Esta facilidade logo desapareceu, fazendo-se necessário o desmonte das encostas e

a respectiva lavagem do minério contido na terra para se coletar o ouro.

Uma dificuldade que logo surgiu foi colocar a água para a lavagem e a terra a ser lavada, juntas. Frequentemente ficavam distantes.

Para isso foram construídas diversas “banquetas”, que são pequenas “calhas” nas encostas dos morros onde se canalizava parte da água de um pequeno riacho e que, em Nova Lima, ficaram conhecidas como “regos”.

Ao longo da história foram construídos aproximadamente 70km desses “regos” que sempre tomavam o nome do rio de onde fora feita a captação da água que neles corria.

Atualmente os mais conhecidos são o “Rego Grande”, cujo nome original era Rego dos Cristais, e o Rego do Carrapato, ambos praticamente no centro da cidade.

Outros regos de destaque construídos foram:

1 – Rego do Bananal;

2 – Rego do Diamante;

3 – Rego do Criminoso;

4 – Rego da Macena;

5 – Rego do Cubango;

Todos esses inseridos na Mata do Jambreiro.

6 – Rego do Jardim de Petrópolis (Gaia);

7 – Rego do Zumbi;

8 – Rego das Sete Voltas ou Vinte e Sete Voltas;

9 – Rego do Cambimbe;

Todos na região de Honório Bicalho.

E, o mais importante deles:

10 – O Rego do Matozinhos, originalmente Rego do Faria.

Dentre Outros.

O início da construção desses regos se deu nos meados do século XVIII e persistiu inclusive com a vinda da Companhia de ouro Saint John D’El Rey Mining Company até o terço final do século XIX.

Os ingleses conheciam bastante esta tecnologia que já era muito utilizada na Inglaterra.

Estes regos foram mantidos e modernizados com frequência estes regos pois, suas águas, passaram a servir não só na lavagem do minério mas, também, como força motriz na exploração de ouro.

A industrialização da exploração do ouro utilizava-se de grandes rodas de madeira para a trituração do minério e, estas, eram movidas pela força das águas.

A sobrevivência da mineração em Nova Lima dependia de suas águas.

O Rego do Cubango, que nasce no alto da Serra do Curral, na vertente de Nova Lima, juntamente com o Rego da Macena forneciam água potável para a cidade até 1978.

Estas estruturas fantásticas da engenharia foram trazidas da Europa para Nova Lima, com seus precisos sistemas de calhas, bicames e túneis e, sem eles, a exploração do ouro não teria ocorrido em nossa cidade.

Ainda hoje pode-se visitar os dois principais “Regos” dentro da cidade: o Rego Grande e o Rego do Carrapato, esse totalmente inserido dentro do Parque Ecológico Municipal do Rego do Carrapato.

Dr. Ricardo Salgado Guimarães

NOMES AO LONGO DA HISTÓRIA

Bairro Vila da Serra visto de São Sebastião das Águas Claras (Macacos)

De 1700 a 1836: Campo das Congonhas; – Congonhas das Minas de Ouro;

OBS: 1748 – Elevada a Freguesia com o nome de Freguesia de Nossa Senhora do Pilar de Congonhas de Sabará;

1836: Congonhas de Sabará;

1891: Vila Nova de Lima se emancipa de Sabará com o nome de Vila Nova de Lima;

1923: Completa separação de Sabará adotando o nome de Nova Lima.

ACIDENTES E ACONTECIMENTOS MARCANTES

pós Saint John Del Rey Mining Company

21/11/1867 –  Incêndio na mina;

1871 – Inundação e desmoronamento das Minas do Baú, Cachoeira e Gambá;

1886 – Desmoronamento total de toda a mina sendo interrompidas todas as operações da Companhia;

1958 – 1960 – Fim da operação da Saint John Del Rey;

1960 – Início das operações de  exploração de ferro;

1995 – Fechamento das minas de ouro em Nova Lima.

BENS TOMBADOS PELO PATRIMÔNIO DE NOVA LIMA

 1 – Bicame 3/abril/1999;

2 – Zig Zag pequeno 4/abril/1999;

3 – Zig Zag grande 13/abril/1999;

4 – Casa de Cultura 31/maio/1999;

5 – Escola Casa Aristides 13/abril/2000;

6 – Teatro Municipal 13/abril/2000;

7 – Escola Emília de Lima 2016;

8 – Queca e Lamparina (bens imateriais) 11/junho/2017;

9 – Área Industrial M.M.V novembro/2019;

10 – Igreja Episcopal Anglicana;

11 – Casa Sara Ávila;

12 – Biblioteca Pública;

13 – Alojamento antigo dos solteiros ingleses hoje destacamento da Policia Militar de Minas Gerais.

SITUAÇÃO GEOGRÁFICA, LOCALIZAÇÃO, CLIMA E DEMAIS CARACTERÍSTICAS GERAIS

O município faz parte da região conhecida por “Planaltos e Serras do Atlântico Leste-Sudeste“.

Do norte ao sudoeste – É delimitada por cadeias de serras que integram o maciço da Serra do Espinhaço, dentre elas:

1 – Serra do Curral;

2 – Serra do Cachimbo;

3 – Serra do Rola Moça;

4 – Serra da Calçada;

5 – E Serra da Moeda.

Desses limites, em direção ao interior do Município – do município Também são encontradas serras e conhecidas, das quais se pode destacar:

1 – O Morro do Chapéu;

2 – O Morro do Elefante;

3 – E o Morro do Campo do Pires.

Altitude da Sede do Município – 750 m (Na praça Bernardino de Lima onde fica a Igreja Matriz de Nossa Sra. de Lourdes), porém, pode-se averiguar, dentro da região da Sede, uma grande variação de altitude, indo dos 735m aos 800m.

Ponto de maior altitude – Serra do Cachimbo 1583m.

Ponto de menor altitude – 722m às margens do Rio das Velhas.

OBS – Todo o município está dentro do Quadrilátero Ferrífero e a região é composta primordialmente por rochas de origem metamórfica.

De acordo com a classificação climática de Köppen-Geiger, o clima do município é o subtropical úmido ou tropical de altitude e as temperaturas na cidade, na maior parte do tempo,  variam de 13 °C a 29 °C ao longo do ano com raras excessões.

Porém, devido ao relevo acentuado das belas cadeias de serras que, pelas manhãs acomodam um verdadeiro mar de nuvens, a cidade chega a apresentar uma diferença de temperatura de 6ºC em relação à Capital do Estado Belo Horizonte que fica a aproximadamente 22 km de distância (do centro de uma ao centro da outra).

O índice pluviométrico de Nova Lima é de aproximadamente 1390 mm ao ano.

De outubro até fevereiro temos a estação das chuvas que, normalmente, se apresentam em maior quantidade  do meio de novembro até meados de fevereiro.

Por sua vez, a estação mais seca  começa por volta de março e vai, aproximadamente até o fim de setembro.

Ao contrário do que muitos imaginam, por conta de toda a atividade mineraria e, diferente do que alguns divulgam, de forma equivocada, Nova Lima tem, atualmente, cerca de 65% de suas terras preservadas e, a quantidade de terras em posse das grandes mineradoras e, portanto altamente fiscalizadas, é apontada pelos levantamentos mais recentes como sendo uma das principais razões tal fato.

A fiscalização constante dessas empresas em suas terras conseguiu conter a maior parte (mas não totalmente) as ocupações ilegais em grandes áreas preservadas e o crescimento urbano desordenado.

Dessa forma e, contando com outras iniciativas eficazes, Nova Lima, ao longo de sua longa história, mesmo com a proximidade da Capital, conseguiu manter a maior parte de suas terras cobertas por paisagens verdes e preservadas.

Esse movimento de fiscalização e controle do crescimento desordenado tem sido ampliado nos últimos anos com a diversificação das atividades econômicas que o Município tem experimentado, principalmente nos últimos 15 anos.

Com  a transição gradual das atividades econômicas que ora foram primordialmente de ordem minerarias, para o setor imobiliário de luxo, para o turismo de várias naturezas, para o pólo cervejeiro (um dos principais do país), dentre outras, a esperança é de que esse controle próximo da expansão urbana deva ser intensificado, protegendo assim, não só a abundante vegetação local mas também a sua rica e diversa fauna.

Em meados do ano de 2007, o Centro de Educação Ambiental construído anos antes pela empresa mineradora AngloGold Ashanti fez um levantamento que identificou cerca de 160 espécies de animais sendo, aproximadamente:

1 – 14 especies de anfíbios;

2 – 5 espécies de répteis;

3 – 13 espécies de mamíferos, dentre eles:

a) Tamanduás-bandeira;

b) Lobos-guará;

c) Onças pardas;

d) Onças pintadas;

e) Outras espécies de felinos de pequeno e médio portes.

4 – Diversas espécies de insetos.

"NOVA LIMA TEM UM PEITO DE FERRO E UM CORAÇÃO DE OURO."

Dr. Ricardo Salgado Guimarães

Desenvolvimentos Recentes

Ao longo das últimas décadas, Nova Lima tem experimentado crescimento urbano e desenvolvimento sustentável .

A cidade se destaca não apenas pela sua importância histórica, mas também pela qualidade de vida oferecida aos seus habitantes.

A história de Nova Lima reflete as transformações econômicas ao longo dos séculos, desde o auge da mineração de ouro até a era da mineração de ferro e os desafios e oportunidades enfrentados pela comunidade ao longo do tempo.

Hino de Nova Lima

O Hino de Nova Lima é uma expressão musical que celebra a história e identidade do município brasileiro de Nova Lima, localizado no estado de Minas Gerais. A composição do hino é uma obra de grande valor cultural, refletindo os sentimentos e valores da comunidade local.